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Overworking businesswoman suffering from headache

As dores no mundo corporativo

Quando lhe aparece uma leve dor no corpo, o que você faz?

Não seria estranho se essa dor continuasse por meses (ou anos) e você não fizesse nada a respeito, postergando continuamente?

É exatamente isso que acontece na carreira de muitos profissionais no mundo corporativo.

Mas essa dor não é física. É a dor da falta de reconhecimento, a dor da sobrecarga de trabalho, a dor de não saber como chegar no próximo nível (ou nem saber qual é o próximo nível), a dor de não saber o que se espera da sua função, e tantas outras dores que são sofridas em silêncio, na esperança de que alguém esteja vendo e faça alguma coisa a respeito.

Resistência em agir

O autor Mark Foster, em seu livro “Até que enfim mais tempo!” tem a seguinte definição para a resistência humana em agir

“Só nos dedicamos a uma tarefa quando o sofrimento de não executá-la é mas intenso do que o sofrimento causado por sua execução.”

Isso quer dizer que realmente somos capazes de sentir dor por um período indeterminado até que ela atinja um nível maior do que o esforço para curá-la.

Mas por que isso acontece?

Acontece porque o ser humano tem uma inerente resistência à mudança: resiste em procurar o gerente para conversar com medo da resposta, resiste em procurar o colega porque “ele que estava errado”, resiste em procurar outro emprego porque vai dar trabalho e assim por diante.

 

Representação da dor

Abaixo está uma representação de dor acumulada em duas situações:

gráfico 1 - sem açãoGráfico 1: representação de acúmulo de dor até se tornar insuportável

A área em vermelho representa a quantidade de dor sofrida ao longo do tempo numa escala de 0 a 10. O pico do gráfico representa a dor insuportável, que faz a pessoa tomar uma ação.

Se considerarmos que o gráfico 1 representa uma situação de insatisfação, ela teria começado pequena, sem ação, e se manteve constante até que algum fato (uma avaliação anual, por exemplo) a fez crescer à tal ponto que nada mais passou a importar senão resolver a dor. E o resultado pode ser um pedido de demissão sem ter outra oportunidade em vista, ofender os colegas sem pensar nas consequências, não aparecer no trabalho, entre outros.

gráfico 2 - com ação

Gráfico 2: representação de acúmulo de dor com tomada de ação imediata

Nesse caso a ação proativa gerou uma dor aguda (a dor de ter que enfrentar a situação desafiadora), mas que logo em seguida se dissolveu na resolução do incômodo.

Veja que em ambos os casos foi necessária uma ação para aliviar a dor, porém no primeiro gráfico a quantidade de dor (área preenchida) é 4 vezes maior do que a do segundo gráfico. Ou seja, para uma mesma situação você pode sentir muitas vezes mais dor se ficar num modo passivo do que se agir.

 

Conclusão

Ao sentir uma dor, qual das duas abordagens você prefere? 

E nesse momento, como estão os gráficos das suas dores? E o que você vai fazer a respeito delas?

Stephen Covey diz o seguinte:

“Eu não sou o produto das minhas circunstâncias. Eu sou o produto das minhas decisões”

Portanto, decida agir e resolver hoje suas dores! Comece pequeno, mas dê o primeiro passo.

 

E então, o que achou? Deixe seu comentário, curta e compartilhe esse artigo para que mais pessoas possam se beneficiar desse conteúdo.

Eric Fer é Coach de Carreira e ajuda pessoas a terem realização profissional.

 

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